Enquanto que trocar de carro é, para alguns condutores, uma prática comum que lhes permite estar na vanguarda da tecnologia automóvel e conduzir a última sensação da sua marca de eleição, para outros, pode ser uma decisão difícil de tomar.
Na origem desta indecisão está o facto de, por vezes, não se saber se o automóvel já está no seu fim de vida ou não. Será que compensa investir em mais uma visita à oficina ou mais vale avançar com a sua substituição de vez?
A resposta claramente não é linear e varia muito consoante a situação.
Mas as trocas automóveis também podem acontecer devido a outros motivos: alteração das necessidades do condutor, aumento da família, diminuição da pegada ecológica, etc.
Neste artigo, vamos ajudá-lo a refletir sobre os motivos mais comuns que podem fazê-lo considerar trocar de carro.
Qual é o tempo médio de vida útil de um automóvel?
É difícil dizer qual é o tempo de vida útil de um automóvel uma vez que, na verdade, não existe nenhum prazo de validade formalmente definido. Contudo, é importante lembrar que há determinados componentes automóveis que têm um limite de duração muito claro. Falamos, por exemplo, da correia de distribuição, do alternador, do tubo, dos injetores, do catalisador, etc.
A quilometragem de um automóvel também é outro aspeto que impacta diretamente o seu tempo de vida útil. Normalmente, os carros a diesel quando são bem estimados conseguem chegar aos 400.000 quilómetros, enquanto que os carros a gasolina podem chegar aos 250.000 quilómetros.
Por fim, a idade do veículo é outro fator determinante quando se considera trocar de carro. Se tem um automóvel de 1995, é natural que ele a qualquer momento deixe de funcionar de vez.
Como é que sei que está na altura de trocar de carro?
Nem sempre é fácil perceber quando é que está na altura de mudar de carro, principalmente quando se trata de ler e interpretar alguns sinais mecânicos. Contudo, estes pontos podem ajudá-lo a encontrar a resposta:
1. O automóvel tem problemas mecânicos constantes
É muito importante visitar o seu mecânico com frequência, mas fazê-lo todos os meses ou trimestres não é normal. Se tem ouvido barulhos estranhos, tem reparado que a temperatura está instável e há problemas recorrentes de sobreaquecimento, perdas frequentes de líquido no sistema de refrigeração, vibrações anormais no volante e pedais, ou folgas na direção e transmissão, algo não está bem!
Normalmente, o mau estado geral do habitáculo (existência de ferrugem, por exemplo) e a emissão de fumo preto pelo cano de escape também são sinais de alerta aos quais deve estar atento.
2. A família cresceu ou diminuiu
Se a sua família cresceu e se o carro citadino que conduziu nos últimos anos já não serve, é um motivo muito claro pelo qual deve considerar comprar um carro novo. Mas a lógica contrária também se aplica. Se tem um monovolume, mas se os seus filhos já estão crescidos e vivem fora de casa, porque não trocar de carro e passar a conduzir um carro mais pequeno e económico?
Ler mais: “A família cresceu? Considere comprar um carro familiar”
3. As necessidades quotidianas mudaram
A pandemia Covid-19 veio e alterou radicalmente a forma como vivemos. Muitas pessoas, desde então, trabalham agora em casa, em regime totalmente remoto, e já não se veem obrigadas a ter de percorrer dezenas de quilómetros por dia para ir ao escritório.
As necessidades evoluem com o tempo e pode valer a pena considerar trocar de carro e usufruir de uma solução que se adeque mais à sua realidade.
4. Optar por soluções de mobilidade mais amigas do ambiente
Esta é, na verdade, uma razão que vale a pena mencionar e que tem levado cada vez mais condutores a comprar carro elétrico ou a comprar carro híbrido.
A redução da pegada ecológica e das emissões poluentes é, afinal, um tema urgente ao qual todos nós devemos prestar atenção.
5. O seu automóvel não apresenta os níveis de segurança pretendidos
Se conduz vários quilómetros por dia, é muito importante que o faça ao volante de um carro que é, acima de tudo, seguro!
Automóveis mais antigos podem não estar equipados com a tecnologia e com os equipamentos necessários para lhe proporcionar o nível de segurança necessário. Por isso, se este é o seu caso, não adie mais.
Ler mais: “Sistema ADAS: a tecnologia de segurança na estrada”
6. Quilometragem elevada e idade do automóvel
Por fim, a própria quilometragem e idade do automóvel também são fatores que também costumam ter peso quando se considera trocar de carro. Se o seu carro já excede os 300.000 quilómetros, provavelmente é boa ideia começar a pensar na sua substituição. Em todo o caso, a quilometragem máxima varia (consoante, por exemplo, o tipo de combustão) e há fatores tais como a manutenção que influenciam muito a condição e preservação do veículo.
A importância da prevenção
A menos que seja um aficionado do mundo automóvel, trocar de carro é um projeto que pode ser retardado. E aqui, a palavra de ordem é: prevenção.
Para isso, é muito importante que vá fazendo a manutenção preventiva necessária, que tenha particular atenção ao seu estilo de condução (dê sempre preferência a uma condução suave e defensiva), e que considere o clima da zona onde vive (se vive perto do mar, opte por estacionar o seu carro sempre na garagem).
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