Nos últimos anos, a taxa de carbono tem sido um tema central nas discussões sobre sustentabilidade e política ambiental. Em Portugal, o impacto desta taxa é sentido diretamente no preço dos combustíveis e nos custos associados ao transporte e à produção de bens. Mas, afinal, o que é a taxa de carbono, por que motivos está a aumentar e como pode afetar o dia a dia dos consumidores?
Enquanto ferramenta fiscal, a taxa de carbono em Portugal procura atribuir um custo às emissões de dióxido de carbono (CO2), incentivando a adoção de práticas e tecnologias mais limpas. Este imposto não é apenas uma medida local, mas parte de um esforço global para combater as alterações climáticas e atingir a neutralidade carbónica. No entanto, os aumentos anuais têm suscitado preocupações, especialmente num contexto de incertezas económicas.
Neste artigo, explicamos em detalhe o que é a taxa de carbono, por que razão está a subir, como impacta os consumidores e quais as soluções mais eficazes para mitigar os seus efeitos. Se procura compreender melhor este tema e adaptar-se à nova realidade, continue a leitura.
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Taxa de carbono: o que é?
A taxa de carbono é uma medida fiscal aplicada às emissões de dióxido de carbono (CO2), um dos principais responsáveis pelo aquecimento global. Diferentemente do preço do combustível, é uma taxa que reflete os custos ambientais associados à queima de combustíveis fósseis, como gasolina e gasóleo.
Em Portugal, a taxa incide sobre os setores que emitem mais CO2, como o transporte e a indústria, incentivando a transição para tecnologias e práticas mais sustentáveis.
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Taxa de carbono e taxa de ISP nos combustíveis: em que diferem?
Apesar de serem ambas relativas a produtos petrolíferas, a taxa de carbono e a taxa ISP são diferentes. A taxa de carbono incide sobre as emissões de carbono, enquanto a taxa ISP nos combustíveis é um imposto sobre todos os produtos petrolíferas e energéticos.
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Aumento da taxa de carbono: quais os motivos?
O aumento da taxa de carbono é explicado por vários fatores. Vamos explorar alguns deles de seguida.
- Compromissos climáticos internacionais: Portugal é signatário de acordos globais, como o Acordo de Paris, que exigem metas de redução das emissões de CO2. Com a entrada nestes acordos, Portugal vê-se obrigado a aplicar taxas aos combustíveis que emitam elevadas taxas de carbono.
- Política de descarbonização: O governo português atualiza anualmente a taxa de emissão de carbono, seguindo as metas nacionais de neutralidade carbónica até 2050.
- Influência do preço da tonelada de CO2: O valor da taxa está indexado ao mercado europeu de carbono, onde o preço da tonelada de CO2 tem vindo a aumentar.
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A taxa de carbono em Portugal nos últimos anos
A taxa de carbono em Portugal foi implementada, pela primeira vez, em 2015, e tem registado aumentos progressivos ao longo dos anos.
Em 2021, Portugal era o sétimo país da União Europeia com a taxa de carbono mais elevada (23.8 € /tonelada). O aumento foi rápido e, a taxa de carbono em 2024 encontra-se nos 74.429 €/tonelada.
Como é que a taxa de carbono impacta os consumidores?
- Preços dos combustíveis: Apesar de, por vezes, o petróleo baixar no mercado internacional, a subida da taxa de carbono nos combustíveis impede que esta redução seja sentida pelos consumidores no preço final da gasolina e do gasóleo.
- Custo de vida: A taxa afeta indiretamente outros bens e serviços, devido ao aumento dos custos de transporte e produção, tornando o impacto mais amplo na economia doméstica.
Enquanto os combustíveis fósseis continuam a ser amplamente utilizados, o aumento da taxa de carbono motiva os consumidores a considerar alternativas mais económicas e sustentáveis.
Soluções: alternativas mais sustentáveis a combustíveis
Uma das melhores formas de mitigar os efeitos da taxa de carbono é adotar soluções menos dependentes de combustíveis fósseis. Aqui, os carros elétricos e híbridos destacam-se como alternativas viáveis:
- Carros elétricos: Estes veículos não emitem CO2 diretamente, tornando-se imunes à taxa de carbono nos combustíveis. Além disso, os incentivos fiscais e apoios ao abate tornam esta opção cada vez mais atrativa.
- Carros híbridos: Combina motores elétricos e a combustão, reduzindo o consumo de combustível e, consequentemente, as emissões de CO2. São uma solução de transição para quem ainda não quer adotar totalmente um carro elétrico.
Os avanços tecnológicos e a maior oferta de veículos elétricos no mercado tornam esta escolha mais acessível. A transição para uma frota mais limpa pode reduzir significativamente o impacto da taxa de emissão de carbono no orçamento familiar e no ambiente.
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